domingo, 27 de dezembro de 2015

Câmara de Lisboa recusa-se a prestar informações de acesso público.


Fonte: plataforma "Nós Queremos Saber"


Acusaram a receção do requerimento mas, todavia, recusaram-se a fornecer a informação solicitada.
Apresentada denúncia à CADA, a prepotência da autarquia foi ao ponto de nem sequer se dignarem responder àquela entidade que acabou por emitir o Parecer n.º 333/2015 onde se conclui que:
«Face ao exposto, deve a entidade requerida facultar o acesso aos documentos que possua e que contenham a informação solicitada.»

Por isso não podemos deixar de perguntar:
O que é que impede a Câmara Municipal de Lisboa de prestar os esclarecimentos em causa?

Sobre este assunto, deve ler também o artigo de dia 13-12-2015.

sábado, 26 de dezembro de 2015

Será que existe relatório?

 Fonte: plataforma "Nós Queremos Saber"

Apesar da resposta do Núcleo de Sensibilização, Comunicação e Protocolo da ANPC, seis meses depois mantêm-se o silêncio.
Afinal o que é que impede a ANPC de prestar a informação pretendida? O que é que estão a esconder?

Sobre este assunto, leiam o artigo de dia 13-12-2015:

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

A acumular pó e humidade.


Vídeo publicado no Canal do Youtube de Ermelinda Toscano a 13-03-2015. Embora a Biblioteca dos Serviços de Cultura da Assembleia Distrital de Lisboa estivesse encerrada ao público há vários meses, tinha ainda uma funcionária (que se manteve até 20-08-2015 e apenas saiu com a transferência da Universalidade Jurídica para o Estado):

«A partir da próxima segunda-feira, dia 16 de março de 2015, entre as 10h-12h e as 14-16h (todos os dias úteis), venha fazer uma visita à Biblioteca dos Serviços de Cultura da Assembleia Distrital de Lisboa para ver a exposição de fotografia “FRAGMENTOS D’INFINITO” da autoria de Minda.
Um pretexto para que possa verificar, por si, quais são as “características” deste espaço cultural da cidade (lamentavelmente encerrado ao público desde outubro de 2014 por motivos alheios à Assembleia Distrital) e aferir sobre o efetivo “estado de conservação" do respetivo acervo: mais de 30.000 obras, distribuídas por várias áreas do saber, da literatura às ciências sociais (com destaque particular para a história, história de arte, antropologia, etnografia e olisipografia) e a mais vasta coleção de periódicos, existente a nível nacional – mais de 400 títulos portugueses e estrangeiros.
Em simultâneo poderá, no nosso pequeno auditório, assistir à passagem do vídeo “D’SOUZA. Cinquenta anos de carreira” sobre a obra deste artista plástico. Duração: 10 minutos. Montagem de Ermelinda Toscano, com fotografias de Gena Sousa e música de Francisco Naia.
No final, como agradecimento pela sua presença, terá direito a receber um livro à sua escolha, de entre as obras editadas pela ADL e ainda disponíveis, para que também fique a conhecer o trabalho do seu Núcleo de Investigação: "Boletim Cultural", "Monumentos e Edifícios Notáveis do Distrito de Lisboa", "Revista de Arqueologia", "A Linguagem dos Pescadores da Ericeira" ou "Murteira. Uma Povoação do Concelho de Loures".»


Esta foi a última exposição efetuada naquele espaço e que ainda continua ali afixada apesar de, tal como os livros e o mobiliário, se encontrar a acumular pó e humidade.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

A propósito de uma notícia na blogosfera.


Tendo por base o comunicado da Presidência da Assembleia Distrital, emitido em 26-09-2014, e uma notícia da LUSA publicada no jornal online "Oeste Global", o blogue "Pro-Jardim Constantino" noticiava assim o anunciado encerramento da Biblioteca dos Serviços de Cultura.
Infelizmente o pior cenário concretizou-se e hoje, dezembro de 2015, este equipamento cultural continua encerrado e os livros a acumular pó e humidade.
Quanto aos quatro funcionários da Assembleia Distrital de Lisboa (a quem,  em 15-12-2015 foram pagos, finalmente, os créditos laborais em atraso): três fazem parte do mapa de pessoal do município de Lisboa e a ex-diretora dos Serviços de Cultura encontra-se a exercer funções na Direção-Geral das Autarquias Locais.

domingo, 20 de dezembro de 2015

Uma publicação de raro mérito.



Boletim Cultural da Assembleia Distrital de Lisboa

«Está em distribuição o n.º 95 (IV série), 2009, 2 tomos (254 e 168 páginas respectivamente), deste conceituado boletim (ISSN: 0870-0761), dirigido por Micaela Soares.
Começa por uma evocação do currículo de Irisalva Moita, de quem se publicam três artigos: «Vista panorâmica de Lisboa existente na Biblioteca da Universidade de Leyde», «Perspectiva crítica à situação actual dos monumentos barrocos em Portugal», «O Convento do Beato António de Enxobregas». José Meco assina os textos «Lisboa, capital do azulejo em Portugal» e «A Azulejaria da Quinta do Azulejos e do Canal do Palácio de Queluz». Vítor Serrão estuda «Os programas imagéticos na arte barroca portuguesa: a influência dos modelos de Lisboa e sua repercussão nos espaços luso-brasileiros». Micaela Soares fala-nos dos «Varinos em Lisboa».
No 2º tomo: «Organização espácio-funcional da abadia cisterciense medieva. Alcobaça como modelo de análise», de Virgolino Ferreira Jorge. Do mesmo investigador, fazendo, neste caso, equipa com José Manuel de Mascarenhas, Josephine Rouillard, Karine Berthier e Paul Benoît: «A exploração dos recursos hídricos no convento franciscano de Varatojo (Torres Vedras). Patrícia Alexandra R. Monteiro: «Estudos de “cripto-história da arte” sobre um monumento da capital. O Convento de Sant’Ana, em Lisboa». Jorge Miranda estuda «Porto Salvo: a capela, a irmandade e a vontade do povo»; Guilherme Cardoso e José d’Encarnação, «Arruda dos Vinhos. Uma rota privilegiada»; Armando Almiro Canelhas, «As Guerras Peninsulares»; Hermínio de Freitas Nunes, «Os pescadores da Praia de Mira e os pescadores da Praia da Vieira (Raízes e relações)».
Dois tomos em que, por conseguinte, a História anda de braço dado com a História de Arte, a Etnografia e a Arqueologia também. Aplaude-se, pois, a tenacidade da Dra. Micaela em “apesar das naturais dificuldades por que passam as ainda resistentes assembleias distritais” conseguir uma publicação de raro mérito.


José d'Encarnação, em Lista archport.