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Em 20 de agosto do corrente ano
(através do Despacho Conjunto n.º 9.507-A/2015, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 162)
o Museu Etnográfico de Vila Franca de Xira, inaugurado em 1973 pela Junta
Distrital de Lisboa, herdado após o 25 de abril de 1974 pela Assembleia
Distrital de Lisboa e gerido pelo Governo Civil de Lisboa de março de 1991 até novembro de 2011, data em que regressou à ADL, passou para a responsabilidade da
Direção-Geral do Património Cultural na sequência da extinção dos Serviços de
Cultura por aplicação da Lei n.º 36/2014, de 26 de junho.
Todavia, desde então e até ao
presente, decorreram já setenta dias do mais absoluto e inexplicável silêncio
por parte da DGPC (que nem ainda sequer se preocupou em tomar posse das chaves
das instalações), situação que tem vindo a contribuir para o agravar dos
problemas inerentes à conservação das peças museológicas cuja degradação se
acelerou, quiçá de forma irreversível, em virtude de aquele equipamento se
encontrar encerrado há vários meses sem qualquer manutenção, nomeadamente ao
nível do indispensável arejamento e limpeza regular das instalações.
O que terá a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira a dizer sobre o assunto?
Recebi hoje um ofício do Subdiretor-Geral da Direção-Geral do Património Cultural e um telefonema do Diretor do Departamento de Museus, Conservação e Credenciação desta mesma entidade. Parece que, finalmente, irá haver uma "luz ao fundo do túnel" no que se refere ao destino deste importante espólio. Ainda assim, por enquanto, há que estar atentos. Ermelinda Toscano
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