Exposição de artesanato. Biblioteca da ADL.
9.º
24-04-2013: Numa reunião pública da
CML, António Costa esclarece os presentes “que
já comunicara há dois Governos atrás que o Município de Lisboa não contribuía
nem com mais um tostão para a Assembleia Distrital de Lisboa” porque “não havia qualquer razão para pagar um tostão
que fosse a uma entidade que não tinha qualquer competência para fazer o que
quer que fosse.” Quando toma conhecimento desta ocorrência, a ADL reage
contra a forma humilhante como a entidade é tratada.
10.º
08-05-2013: A ADL aprova, por
unanimidade, o Plano e Orçamento para 2013 que
aposta na conclusão do estudo sobre o património predial e onde está incluída a
quota que cabe à CML nos termos do artigo 14.º do DL n.º 5/91. Nesta reunião
esteve presente Simoneta Afonso, então presidente da Assembleia Municipal de
Lisboa (AML).
11.º
30-06-2013: A ADL envia ao Governo
o inventário detalhado de todos os prédios (rústicos e urbanos) que reclama
como seus por se encontrarem registados em nome da entidade nas respetivas
conservatórias da Amadora, Lisboa, Loures e Odivelas, apesar de estarem a ser
geridos pelo GCL desde 1991. Um património predial valiosíssimo avaliado em
muitos milhões de euros. O Governo nunca contestou esta informação.
12.º
01-08-2013: Privada há 19 meses de
27% do seu escasso orçamento anual, e sem outra fonte de receitas além das
contribuições dos municípios, a ADL entra em falência devido à dívida acumulada
da CML. A partir desta data deixa de haver condições para assegurar o pagamento
atempado dos vencimentos aos trabalhadores. A Diretora dos Serviços de Cultura
adia o recebimento da remuneração para evitar que os colegas fiquem eles privados do
seu ordenado mensal.
13.º
26-11-2013: Apesar do problema dos
salários em atraso ser já uma realidade há três meses consecutivos, a AML
recusa recomendar à Câmara que pague, pelo menos, a dívida de 2012. A proposta
do PEV foi rejeitada com os votos contra – PS e CDS/PP; a abstenção – PNPN e
IND; e os votos a favor – PSD, PCP, BE, PEV, MPT e PAN.
CONTINUA
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